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A convidada desta semana é a Patrícia Maia Noronha, coordenadora editorial do site Boas Notícias, um site que como o próprio nome indica trata de boas notícias.
Foi a Rossana Appolloni, que me sugeriu falar com a Patrícia, que seria interessante, e eu após a minha pesquisa inicial, concordei. Combinei com a Patrícia, e num fim de tarde chuvoso, de trânsito caótico em Lisboa (já me tinha esquecido o quanto “Lisboa” me odeia), fui ter com ela e fizemos a entrevista.
A Patrícia é uma pessoa relativamente discreta, pois não consegui encontrar muita informação sobre ela quando pesquisei. Por compromissos da Patrícia, a nossa conversa foi um pouco contra-relógio, não que isso lhe tire interesse, obrigou sim a focar no essencial, algo que admito ter alguma dificuldade.
A escrita sempre fez parte da vida da Patrícia, e quando “teve de tirar” um curso, optou por algo que tivesse relacionado com a escrita, Ciências da Comunicação.
Trabalhou na TSF Online, e quando surgiu o projecto Boas Notícias, embarcou desde o início, sem pensar muito, pois como diz, “eu não penso muito nas coisas, só faço”.
Falámos em hábitos de escrita, em que a própria Patrícia, reconhece que podia e gostaria de escrever mais, mas que lhe falta uma certa disciplina para o fazer.
Eu próprio luto com isso, sou muito indisciplinado, tenho dificuldade em concretizar as coisas, este podcast acaba por ser uma excepção.
A Patrícia só escreve quando está inspirada, algo que diz que não é muito bom, porque vamos sempre adiando. Segundo ela é muito importante começar, pois depois de começar temos a necessidade de acabar.
Adora escrever contos, já ganhou uma menção honrosa do Premio Literário Alves Redol com um livro de contos, o “Brilho Vermelho”, e diz que os seus contos são muito visuais, embora a estrutura seja diferente, também já escreveu um guião em parceria, de uma curta-metragem, que anda a tentar que seja realizada.
Gostei da naturalidade com que a Patrícia encara a escrita, o escrever, os projectos, as coisas em que se envolve, a sensação que fiquei foi que de alguma forma, ela flui com a vida, como dizia o Bruce Lee: “Be like water my friend.”
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