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O convidado desta semana é DJ Johnny, que me foi sugerido pelo anterior convidado Ricardo José Lopes, e que também já tinha surgido durante a conversa que tive com o Vitor Belanciano, pois o Johnny foi um dos membros fundadores da Cooltrain Crew.
O Johnny não estava por Portugal quando o Ricardo me falou nisso, mas que viria brevemente. Contactei o Johnny via Facebook, para saber quando chegaria, e se estaria disponível para a entrevista, e quando chegou passou-me o número de telemóvel dele para combinarmos. Achei engraçado que nesse primeiro telefonema, me disse para ir ter com ele ao Quiosque da Ribeira das Naus ( onde estaria a passar música ) para “quebrar o gelo”. Foi a primeira vez que um convidado me quis conhecer antes da conversa, mas depois de estar com ele dessa vez, e depois na entrevista, pareceu-me que embora o Johnny seja muito boa onda e cool, é reservado, e o primeiro contacto permitiu que aquando da entrevista ele tenha falado mais, do que se esse primeiro contacto não tivesse existido.
A conversa foi muito centrada na música como seria de esperar, mas foi uma conversa com um apaixonado pela música, mais do que com alguém que vive do passar música, ou misturar música, o Johnny refere vários nomes de músicas, de álbuns, associando discos a alturas da sua vida, quase como postes que vão servindo de referência cronológica.
Existe um respeito enorme dele pelos músicos, e embora viva da música não quer ser considerado músico, pelo esse mesmo respeito que tem.
Fui re-ouvir o Jazzmatazz do Guru, pois o Johnny refere a importância deste albúm, e achei interessante haver uma música que ouvi bastantes vezes, o “No Time To Play”, que ao mesmo tempo relacionei com o percurso dele, um percurso de muito esforço, de muitas horas, de noites mal dormidas, quase “sem tempo para brincar”, e foi uma das coisas que mais marcou da nossa conversa, foi essa responsabilidade por um trabalho bem feito, e o ter a consciência de que para fazermos o que gostamos há que colocar amor e capacidade de trabalho, “Love and Hard Work”.
Livro sugerido é o Notes of a native son do James Baldwin.
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