Encontrei este texto do David Ackert, e o engraçado é que quando fiz alguma pesquisa sobre a origem do artigo, apercebi-me que as diferentes áreas artísticas têm alterado o sujeito para a área do seu interesse. Encontrei para “Cantores e Músicos”, para “Actores” e por fim “Artistas”. Parece-me pouco relevante qual a área, mas sim a ideia que quem faz coisas, quem têm ideias expõe-se à crítica, à rejeição, motivados por um instante em que “…eles estão mais próximos da magia, de Deus e da perfeição do que qualquer um poderia estar. E nos seus corações, sabem que dedicar-se a esse momento vale mil vidas.”
“Os artistas são as pessoas mais motivadas e corajosas sobre a face da terra.
Lidam com mais rejeição num ano do que a maioria das pessoas durante toda uma vida.
Todos os dias, artistas enfrentam o desafio financeiro de viver um estilo de vida independente, o desrespeito de pessoas que acham que eles deviam ter um emprego a sério e o seu próprio medo de nunca mais ter trabalho.
Todos os dias, têm de ignorar a possibilidade de que a visão à qual têm dedicado suas vidas seja apenas um sonho.
Com cada obra ou papel, empurram os seus limites, emocionais e físicos, arriscando a crítica e o julgamento, muitos deles a ver outras pessoas da sua idade a alcançarem os marcos previsíveis de uma vida normal – o carro, a família, a casa, o pé-de-meia.
Porquê? Porque os artistas estão dispostos a dar a sua vida inteira por um momento – para que aquele verso, aquele riso, ou aquele gesto, agite a alma do público.
Artistas são seres que provaram o néctar da vida naquele momento de cristal quando derramaram o seu espírito criativo e tocaram no coração do outro.
Nesse instante, eles estão mais próximos da magia, de Deus e da perfeição do que qualquer um poderia estar. E nos seus corações, sabem que dedicar-se a esse momento vale mil vidas. ” David Ackert