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episódio 100 – Marta Poppe

A convidada desta semana é a Marta Poppe, fotógrafa, a qual conheci pessoalmente no último WFC (World´s Failurists Congress) da Sónia Fernandes, mas cujo trabalho eu já conhecia, pois ela faz parte da “máfia colaborativa” de Óbidos.

Já tinha ideia de falar com a Marta, porque ia vendo algumas fotos que ela ia tirando e eu via em alguns posts, ou fotos de perfis dessa malta de Óbidos, no entanto, outro dia é que me apercebi do projecto que ela faz juntamente com a Cristina Nobre Soares, o Profile Me, um serviço em que se juntam as fotos da Marta com a capacidade de contar histórias da Cristina.

Encontrei-me com a Marta num jardim em Lisboa, na manhã seguinte a ela ter fotografado um casamento num barco, daí a voz um pouco rouca durante a entrevista.

Antes de começarmos, disse-me que era pouco faladora, e eu tremi um pouco, pois, é da conversa do convidado/a, e do que ele/a tenha para partilhar que vive o Falar Criativo.

Admito que houve um momento, nos primeiros vinte minutos, que estava em dúvida por onde levar a conversa, mas mantive-me firme na minha curiosidade, e sobretudo na capacidade de escutar aquilo que a Marta tinha para contar, e não nalguma ideia que pudesse ter para o rumo da conversa.

As emoções são o motor da fotografia da Marta, as pessoas o veículo dessas emoções.

Na nossa conversa, tocámos num assunto que me interessa bastante, que é a questão de ter um mentor, alguém que nos guia, que nos educa numa determinada área a que nos decidimos entregar com o objectivo de perseguir o domínio dessa área, atrevo-me a dizer, chegar à mestria.

O mentor é alguém que nos critica, que nos elogia, mas sobretudo, é alguém que usa a sua experiência, para que o nosso caminho se faça com mais qualidade, e mais depressa, pois ao reconhecer erros que cometeu, indica-nos possíveis soluções, a que ele próprio chegou.

Eu tenho encontrado várias partes de um mentor, espalhadas por várias pessoas, e até por vários livros, mas nunca tive, esse farol, que em dias de tempestade, nos faz sentir mais seguros.

Não sei se o irei encontrar, mas espero algum dia sê-lo para alguém.

Livros sugeridos:

 

 

 

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