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episódio 70 Tiago Figueiredo

O convidado desta semana é o Tiago Figueiredo, fotógrafo, realizador e um amante das viagens.

Conheci primeiro o trabalho do Tiago, o Photomaton, porque usei várias das fotografias de convidados anteriores para o post do Facebook. Fui usando, porque os convidados me diziam, “usa a foto que o Tiago me tirou”. Ao fim de várias fotografias, achei por bem entrevistar o responsável.

Enviei um primeiro convite que se extraviou, mas por coincidência, um dia de Meetup do Colab Lisboa, estava eu de saída, chega o Tiago que vinha ter com alguns elementos do Colab. Aproveitei a oportunidade e prontamente o Tiago respondeu que estaria disponível.

No dia combinado, meti-me no carro para ir até à LX Factory, ao Cowork Lisboa, local onde faria a entrevista. Depois de 50 minutos à procura de lugar, e através da Cristina Nobre Soares (que entretanto encontrou o Tiago que andava à minha procura), falei com o Tiago, e fomos no meu carro procurar um lugar de mais fácil estacionamento.

Fomos parar à doca de Belém, e no caminho fomos logo estabelecendo ligação, falando de motas, do meu tombo que me estragou o ombro, e do projecto Falar Criativo.

A conversa foi fácil, o Tiago tem o tipo de percurso que me interessa, o não linear, um percurso mais horizontal, mais focado no estar bem consigo, e menos numa de ascensão vertical e apressada de carreira.

Considera-se uma pessoa com sorte, que as coisas lhe têm corrido bem. Acho interessante que as pessoas que se consideram com sorte, que de certa forma são gratas pelo que de bom lhes acontece, são regra geral pessoas que trabalham tanto como as outras, mas cujo esforço acaba por lhes custar menos, há uma força ( a sorte) que os ajuda.

A conversa andou pelo ensino, como aprendemos, preconceitos, zonas de desconforto, foi um zigue-zague tal qual aquele que todos sentimos pelo facto de estarmos vivos.

Por muito que o possamos desejar, a vida não é uma linha recta.

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