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O convidado desta semana é o Tomaz Viana, um designer maker, que é algo de definição difícil, até para a organização de designermakers em Inglaterra, mas sabendo inglês o suficiente, percebemos que é alguém que desenha e faz, que tem um lado artesão, aliado a um lado mais conceptual. Poderíamos, segundo o priberam traduzir para artífice, uma vez que a definição engloba o artesão, o criador, autor e inventor.
A maneira como tomei contacto com o trabalho do Tomaz, estou eu convencido, que foi através de uma partilha do Bernardo Barata, amigo comum, ou de outra convidada, a Joana Barra Vaz, que também é amiga do Tomaz.
Quando li na página dele, “designer maker” e vi os trabalhos, percebi que este lado mão na massa, aliado a um lado mais artístico, condimentado com mestria e pragmatismo, seria um ponto de partida interessante para conversar com ele.
Feito o convite, o Tomaz aceitou, e como moramos perto, a conversa foi cá em casa.
Falámos de todas estas questões da definição do que ele faz, o como faz, a sua relutância em considerar-se artista, e abordámos o seu percurso de experimentação, não-linear, mas de procura de algo que ele acredita, que vai sentindo ser o seu caminho, de criar peças de autor, valorizadas tal como outras criações mais artísticas, como por exemplo uma escultura, uma peça de joalharia.
Existe a perfeita noção que ele deveria crescer como marca, como alguém que tem uma maneira própria de estar no desenvolvimento de peças únicas que são bem construídas, resolvem uma questão funcional, e são muito bem desenhadas.
Mas tal como o material que normalmente trabalha, a madeira, o Tomaz sente que é preciso tempo…tempo que todo o processo criativo precisa, tudo o que tem valor adicionado necessita, até nós como seres humanos, como “works in progress” que somos.
- Livro sugerido sobre mobiliário, “Furniture for The XXI Century” da Betty Norbury.
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