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O convidado desta semana é o Paulo Arraiano, artista plástico, mais conhecido pela street art, mas que faz outras coisas igualmente interessantes.
Ele é um dos artistas residentes no Cidadela Art District em Cascais, projecto muito interessante que criou espaços para galerias e para artistas, dentro de uma pousada, unindo um hotel a um bairro das artes.
Da conversa com o Paulo retirei várias coisas, uma delas é o facto de os criativos serem pouco criativos na parte económica, se calhar não são todos, existem exemplos que usam a sua criatividade para gerar negócios de milhões, acho sim que tem a ver com incluir espaço para essa área e sobretudo um mindset mais comercial, mas Vender sem nos Vendermos.
A relação que ele tem com a Natureza é algo que acho muito interessante, também acredito que é lá que está tudo o que precisamos como fonte de inspiração, é, é mais súbtil, implica mais atenção, pois a descodificação ainda não está feita e tem de ser feita por nós.
A ideia que o street art pode funcionar como ponto de acupuntura, achei que faz todo o sentido e nunca me tinha ocorrido. Normalmente a street art é feita em zonas degradadas ou abandonadas, ao criar um ponto de atracção vamos irrigar com pessoas aquela parte que está doente, e dessa forma levar algo que pode ajudar a curar.
As frases que mais retive depois de re-ouvir a nossa conversa foram, uma do Paulo outra do Milan Kundera:
“Pouco é o tempo que temos para pensar.”
“O coeficiente da velocidade é proporcional ao coeficiente do esquecimento.” – Milan Kundera in “A Lentidão”
- Site do Paulo, aqui.
- “Beautiful Losers”, documentário que o Paulo me sugeriu, e que aconselho.