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O convidado desta semana é o Hugo Makarov, um desenhador compulsivo, que conheci através da Sónia Fernandes, essa grande senhora de me apresentar pessoas, e que por acaso apareceu durante a entrevista e se sentou a ouvir a nossa conversa.
A entrevista foi no espaço da cafetaria do Cowork Lisboa, sítio que me tem servido para fazer muitas entrevistas ultimamente.
Das duas ou três vezes que estive com o Hugo, aquilo que passou foi sempre a mesma coisa, alguém que adora desenhar, que desenha enquanto conversa, e que encara as coisas com naturalidade e descontração.
Isto não quer dizer que não tenha ideias bastante marcadas sobre o que quer para si e para os seus desenhos, seja vê-los num anúncio, numa parede, ou mesmo tatuado no braço de alguém.
Já tem um percurso de fazer inveja a muita gente, mas foi ele que o construiu, começou cedo a tatuar, aos 19 anos, mas sempre acompanhado pela sua paixão pelo desenho.
Poderá parecer fácil e simples, o Hugo transmite na sua presença e no seu discurso, uma força que parece não ter limites, que não se cansa, uma energia silenciosa, mas que sentimos poder mover montanhas, algo que me parece a mim ser aquilo que tenho pouco, determinação.
Foi relativamente simples perceber que a influência da paixão do pai do Hugo pela banda desenhada, teve na escolha de forma de expressão, como o Hugo diz, o pai é um apaixonado pela mesma, e é engraçado de ver a referência que o Hugo Pratt é para o Hugo Makarov, dizendo mesmo que se pudesse viveria a vida do referido autor.
Seja alguém que conhecemos pessoalmente, alguém que vemos nos jornais, ou tão somente alguém que admiramos o trabalho, devemos ter ídolos, mestre, mentores, o que lhe queiramos chamar, são eles que nos indicam o caminho, porque ninguém consegue chegar onde tem de chegar, sozinho.
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